sexta-feira, 18 de março de 2011

Debris (II)


antes sozinha que carregar olhos fundos cheios de esperança fria.

Senti hoje na pele a dificuldade de crescer, de estar num nível acima do que você deseja, de enxergar o que não se pode ver pelos lados. Vi minhas unhas sujas misturadas à tinta azul e ao suor desesperado, o tempo contado em segundos, os 60 minutos em dois pés de unhas roxas.

E não dá tempo de sonhar, de viver mentiras, de levar tapa na cara ou encher a cabeça de ondas perversas de sons invisíveis. Não dá tempo de formar ideias, de chorar pelo que não aconteceu, de fazer escolhas estúpidas para no fim cair no buraco da mediocridade.

e o que eu chamo de um copo cheio até as bordas nem começou.

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