quinta-feira, 24 de junho de 2010

Tá, a última

(da esq. para dir.) Claude Lelouch, Jean-Luc Godard, François Truffaut, Louis Malle e Roman Polanski no Festival de Cannes, acho que em 1968.

Meu coração parou de bater por cinco minutos quando vi essa foto. Sobre o que eles conversavam? Dá para ver a minha cabeça bem ali atrás?

Adoro o nariz do Polanski! (hã?)

Fire

Julie Christie no set de Fahrenheit 451 (1966), de François Truffaut

quarta-feira, 23 de junho de 2010

correspondência

Já sinto que meu espaço caiu numa prova de fogo. Para que esperar a noite cair, ela me disse, se a noite por si só já está dentro de mim ?!

A cortina abre, uma luz vermelha entra no quarto, bate nas cinzas sobre os livros e ilumina aquele quadro com uma nuvem azul no meio da paisagem que eu costumava vestir para dormir.

Eu já me misturei àquela luz.

e o que restou de mim?

.poeira misturada em mágoa para exposição

domingo, 6 de junho de 2010

I'm a broken heart

John: We will live in the country.
Fanny: Close to Mama.
John: And our bedroom will look out onto a little apple orchard and beyond that, a mountain in a mist.
Fanny: We can make a garden where every sort of wildflower grows.
John: And we will go to bed while the sun is still high.
Fanny: And when it becomes dark, the moon will shine through the shutters.
John: And I will hold you close, and kiss your breasts, your arms, your waist.
Fanny: Everywhere.
John: Touch has a memory.
Fanny: I know it.

(...)

sábado, 5 de junho de 2010

Brilho de Uma Paixão (2009)


Brilho de Uma Paixão (Bright Star) é o nome do mais novo filme da diretora neozelandesa Jane Campion, a mesma do aclamado O Piano (1993). O roteiro é focado nos três últimos anos de vida do poeta inglês John Keats (!) (Ben Whishaw) e em especial no seu romance com a vizinha Fanny Brawne (Abbie Cornish). Como acontece com todo filme bom, a espera será longa: a estreia só ocorrerá dia 18 de junho.

Para quem está ansiosa para assistir desde maio do ano passado, treze dias não são nada...

Daqui a cinquenta anos


Danny uma vez me disse:

"Quando mal se espera, todos nós percebemos que quase tudo que passa pelas nossas mãos é efêmero. Tem certos momentos - aqueles em que não sentimos o perfume do orvalho da manhã fria ou acordamos tristes porque choveu no dia anterior - em que o melhor a fazer é aproximar-se de um rio e procurar onde pôr nossa alma. Porque com um rio a gente pode ensinar os pés a voarem, os pensamentos a escorrerem pela superfície e o nosso corpo a sentir o que existe nas entrelinhas.
Podemos conhecer a palavra que define nossa existência, ouvir o som que bate frio na nossa pele ou até mesmo sabermos a cor da nossa felicidade daqui a cinquenta anos para, enfim, nos darmos conta de uma coisa e voltarmos exatamente ao começo: juntamos as mãos para segurar o que possa escapar por entre elas.
Porque a gente pode vencer o tempo. Mesmo que ele seja passageiro".

Descobri que ele estava correto.

Sardas


Dá vontade de ser a Mia Farrow só para ser loira, ter sardas e casado com o Frank Sinatra!

quinta-feira, 3 de junho de 2010

New York Herald Tribune


Não sei onde ouvi isto, mas vamos lá: é muito mais glamouroso vender jornal do que trabalhar em um.

Jean Seberg que o diga...