sexta-feira, 10 de fevereiro de 2012

Furacão de vidro


E foi bem depois que descobri o que estava na minha alma;

Bem depois;

E eu escolhi, eu vivi num casulo branco escondido nas minhas canções nostálgicas, nas três fotos expostas entre livros e copos de água que só faziam acalentar minhas soluções atormentadas;

Eu alimentei uma besta, deixei morrer uma vida;

Era só a minha mente que sabia pouco, mas também era meu coração, que falava muito;

E todas aquelas lembranças que enchiam minhas noites sem palavras, as noites de lua cor-de-rosa?

Arranquei com a esperança que surge com uma nova vida, espectros sujos de quem olha com sentimentos, mas é respondido com palavras.

segunda-feira, 6 de fevereiro de 2012

80 coups

6 de fevereiro de 1932: parabéns, François Truffaut!

terça-feira, 31 de janeiro de 2012

Run

Quem tira os gritos da minha garganta, soltos em pálpebras quentes de dias que mais parecem noites? E a minha voz é a unica que fala, a única que vive, a única que corre contra o tempo.

Serão necessárias punhaladas frias em todos os meses passados, nos sorrisos amargos escondidos em lençóis de florzinhas cor-de-rosa?

Sete mil notas de indiferença, sete horas de "desculpa, desculpa, desculpa", segredos de segunda mão,

acharam o caminho para o que não podem me explicar.

quinta-feira, 26 de janeiro de 2012

terça-feira, 24 de janeiro de 2012

Os filmes da minha vida

Depois do Vendaval (1952), de John Ford

segunda-feira, 23 de janeiro de 2012

Degraus


Às vezes, o que interessa aqui é não se importar com o tempo;
Restam as escadas, o certo e o errado, o doce e o amargo;
a minha cabeça: a minha mente

e a presença desse tempo que a gente deve esquecer

segunda-feira, 16 de janeiro de 2012

Doigts (II)


"And time has told me
Not to ask for more
For someday our ocean
Will find its shore"