terça-feira, 30 de novembro de 2010

eclipse

All that you touch
All that you see
All that you taste
All you feel
All that you love
All that you hate
All you distrust
All you save.
All that you give
All that you deal
All that you buy,
Beg, borrow or steal.
All you create
All you destroy
All that you do
All that you say.
All that you eat
everyone you meet
All that you slight
Everyone you fight.
All that is now
All that is gone
All that's to come
And everything under the sun is in tune
But the sun is eclipsed by the moon.

(Roger Waters, 1973)

sexta-feira, 19 de novembro de 2010

à demain


Saudades imensas de Antoine Doinel e de François Truffaut.

Eu podia sentir o cheiro do rolo de filme passar entre as imagens.

Saudades de Ferdinand e das loucuras de Godard.

Eu podia espremer os filmes e sair cores entre meus dedos! =/

terça-feira, 16 de novembro de 2010

Em outro lugar



Parada bem aqui para escrever qualquer coisa que sirva de consolo. Nessa hora me vem à cabeça a voz da Sandy Denny cantando The Ballad Of Easy Rider (Sorry, Jim McGuinn, mas a versão do Fairport ficou bem melhor que a sua) e aquela capa legal do Unhalfbricking, com os pais dela perto de um portão e o Fairport no cantinho da capa.

Isso tudo é para escrever sobre um dos meus álbuns favoritos e não conseguir! =/

sexta-feira, 12 de novembro de 2010

Ma Love

Steve Winwood

terça-feira, 9 de novembro de 2010

No portão de trás


com todos os pensamentos entre as mãos e o desejo incontrolável de enterrá-los na areia fria. O depois vem juntamente com o antes e parece que toda minha vida está sendo resumida a uma música tocada por um velho senhor no quintal de sua casa.

Jogando todas as sensações possíveis na lata do lixo;

Com o gosto amargo de um futuro previsível.

terça-feira, 2 de novembro de 2010

I'll keep it with mine


"But how long, babe
Can you search for what’s not lost?
Everybody will help you
Some people are very kind
But if I can save you any time
Come on, give it to me
I’ll keep it with mine"

Sério mesmo, Bob? : (

terça-feira, 26 de outubro de 2010

In my room

Sabe aqueles dias em que ficar deitado rezando para um nada é o melhor a fazer do que sequer tentar ver o que acontece pela janela? Ou tudo o que acontece dentro de você mesmo é só fruto de uma vontade insuportável de ser insignificante para a sua própria consciência, se é que ela existe?

É exatamente aquela vontade que se tem de entrar dentro daqueles globos de vidro e ser um daqueles bonecos de neve estúpidos olhando para a mesma direção em cima de uma estante.

O melhor a fazer é tentar rir olhando para trás com a nostalgia de quem abre uma caixa e acha um LP dos Beach Boys escondido entre fotos antigas. E começar a ouvir In My Room.