sábado, 14 de abril de 2012

Doisneau, Paris e o Amor









Os grandes amores são fortes. Os grandes amores são testemunhas do fim do que não deveria ser, o júbilo imerso no abismo do inconsciente.

Os grandes amores são altos, os corações que caminham na descoberta do mundo.

Os grandes amores se distribuem em suspiros abafados, palavras curtas, adeus e saudações, crônicas de vidas anunciadas;

Os grandes amores carregam o humor do verão, as carícias cortantes do inverno, a força e também a fragilidade de uma primavera. Mas nunca a efemeridade de um outono.

Os grandes amores te roubam a consciência do estar no mundo, devolvem o aviso silente das horas preenchidas em mãos fechadas. 

Os grandes amores são estados de graça.

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