E nem olhava para a cara de quem a segurava. Dormia num quarto separado, quando na verdade eram eles eram mais que um;
Escondida na concha vazia, já ouvia aquelas palavras agora pronunciadas sem uma cor que as definisse, frases que juntassem os sentidos em lapsos de segundos trancados em seis lugares invisíveis;
O pescoço quente e frio, o chocolate engolido à força em colheres presentes a cada cinco minutos, o corpo inerte em peso morto de aurora;
e eu tateava o teto, soltava as mãos, ouvia o silêncio preenchido com palavras absurdas deitadas em cansaço e decepção. Quem ali conhecia a verdade? Quem ali sabia o que estava fingindo?
Peça para eles pularem mais alto, viverem mais décadas, pararem de se importar.
Beijei a cova com a cabeça dentro d'água. E tudo ainda continua a esquentar.
O pescoço quente e frio, o chocolate engolido à força em colheres presentes a cada cinco minutos, o corpo inerte em peso morto de aurora;
e eu tateava o teto, soltava as mãos, ouvia o silêncio preenchido com palavras absurdas deitadas em cansaço e decepção. Quem ali conhecia a verdade? Quem ali sabia o que estava fingindo?
Peça para eles pularem mais alto, viverem mais décadas, pararem de se importar.
Beijei a cova com a cabeça dentro d'água. E tudo ainda continua a esquentar.
Nenhum comentário:
Postar um comentário