Joguei os sonhos feitos debaixo da mangueira numa lata de lixo, prendi o vapor dos momentos passados a ferro e perfume frio de lavanda sem cor num pote de vidro com pimenta verde;
Ceguei os olhos do meu cavalo branco com a lâmina escondida sob os cobertores, uma ânsia desenfreada de prender os segundos entre as mãos, é tão fácil fazer os outros desaparecerem!
Ninguém tem pressa de viver. Ninguém tem pressa de ver o que ultrapassa o limite do que não se pode ter.
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