Paul Simon, me ajude
Confirme para mim que tenho minha poesia e meus livros para me protegerem
Que eu voltarei para a Inglaterra França, onde se estende o meu coração
Que eu ainda estou louca depois de todos esses anos
Que eu ainda continuo sendo aquela alma dúbia - eu só faço o que quero, mas não sei o que quero realmente
Ou que meu lar é realmente aqui, onde meu amor se estende me esperando em silêncio
Que eu sou uma rocha - e uma rocha não sente dor. E uma ilha nunca morre.
E que tempos foram aqueles, hein? Tempos de inocência e confidências...
E, acho que faz meses (que mais parecem anos), ainda tenho uma única fotografia
Eu preservo as minhas lembranças - mesmo que ruins, acredite - porque elas são o que me resta.
Que eu saia por aí procurando a América, a Europa, o meu quarto, a minha casa, a minha vida.
Só um último pedido: cante uma música, uma música pra os pedintes, pedintes como eu
só assim deixo de ser essa água turbulenta - mesmo sem ponte para se estender sobre ela
Nenhum comentário:
Postar um comentário