eu sou a minha força, aquelas imagens embaçadas que me chegam preguiçosas quando tiro os óculos. Eu sou a minha cegueira, a dor intermitente, a minha saudação e a minha despedida.
eu sou a minha língua que encostou a neve, a minha boca que se desmanchou no gosto alvo de baunilha.
eu bato nas pérolas juntas à areia, eu espero jogarem fora meu último ovo de ouro
ou me apertarem e verem que dentro de mim só existem
praias
Nenhum comentário:
Postar um comentário