Uma amiga distante uma vez me disse que toda sua poesia saía da insegurança de devoções que chegavam tarde demais. Devoções a coisas pequenas, conversas de meia palavra, músicas esquecidas, papeizinhos velhos, angústia sufocada. Para ela, parecia que todos andavam de joelhos, caminhos sinuosos que levam a estradas longas.
Olhei para suas feridas e percebi que as possibilidades se apresentavam à sua frente, mas ela perdia as horas vivas esperando segundos mortos.
Olhei para suas feridas e percebi que as possibilidades se apresentavam à sua frente, mas ela perdia as horas vivas esperando segundos mortos.
eu não comentei assim que vi, porque não sabia nem o que dizer!
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