quinta-feira, 7 de julho de 2011

Movimento em falso


Cansei de enganar todos com minha alegria falsa de dois amores segurados em bancos de sorveteria no meio da praia. A tristeza não é bela, feia, falso brilhante, surpresa que explode entre os lábios presos em mentira encontrada sobre o céu? Vou deixar tudo parado, gosto de álcool cego, angústia comprimida em espaços de 2 milímetros, nada do que vi é separado do melhor, mantenha na mente todas as coisas que você já esqueceu;

Barulho de vidro quebrando me incomoda, beba até ficar de pé onde você já esteve antes mas não quer continuar depois.

São as esperas iluminadas pela decepção, sensações jogadas no meio das mesmas pessoas vistas sob a procura embaçada do cansaço e da névoa;

O que queima é a ausência de dor azul, cinza escuro, verde claro, imagens que se movem de tão vivas, vermelhas e desesperadas

Promessas e expectativas são companhias para os solitários

2 comentários:

  1. "O que queima é a ausência de dor azul"
    sempre que vejo seu blog, dá vontade de cantar a música do Bob Dylan e sempre que leio seus textos dá vontade de sabe mais sobre você! Parece uma borboleta falando! Suave, livre, verdadeira.

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  2. aaah, QUE LINDA você é! *-*

    PS: Fiquei orgulhosa com a parte do Bob! hahaha

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